quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Momento do Livro - 21/10/2008

Nesta terça feira p.p, dia 21, aconteceu o Momento do Livro, à noite, na Escola Municipal Manoel Machado, em Parnamirim -RN. Alunos e professores ficaram vidrados na história do livro A Cabana, contada pelo Consultor Literário da Academia Norte Rio-Grandense de Letras, Francisco Martins Alves Neto.

O Projeto MOMENTO DO LIVRO é uma realização da Academia Norte Rio-Grandense de Letras, com apoio da Livraria Siciliano(Natal).

Na oportunidade, a Academia de Letras faz doações de livros de escritores potiguares para a biblioteca da escola que acolhe o projeto, ou na ausência desta, diretamente aos profesores e alunos que mais se destacam no campo da leitura.



quarta-feira, 9 de julho de 2008

Retorno às aulas

















Após um descanso.. é hora de voltar às aulas. Aguardem as notícias do MM.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O 8° arraiá do Manoel Machado!!!

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica, a pamonha, o bolo de milho, etc..












Fotos da cuminância do projeto - Semi-Árido















domingo, 15 de junho de 2008

O Semi-Árido

O semi-árido brasileiro se estende por uma área que abrange a maior parte dos Estados da Região Nordeste, além do Sudeste também, ocupando uma área total de 974.752 km². Ocupa os seguintes Estados: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais ( região setentrional ) e Espírito Santo ( norte ) . Trata-se de uma área onde o regime pluvial é irregular, com 400 a 800mm anuais, seus solos são rasos, com ocorrência de vegetação do tipo Xerófila, resistente a longos períodos de estiagem.

A caatinga se desenvolve sob terrenos cristalinos e maciços antigos, com cobertura sedimentar. Apesar de pouco profundos e às vezes salinos, os solos da caatinga contém boa quantidade dos minerais básicos para as plantas ( diferente do Cerrado ). O maior problema da caatinga é realmente o regime incerto e escasso das chuvas ( a maioria dos rios secam no verão ). Uma irrigação bem planejada e executada transformaria a caatinga quase num jardim.

A caatinga apresenta três estratos: arbóreo ( 8 a 12 metros ), arbustivo ( 2 a 5 metros ) e herbáceo (abaixo de 2 metros ). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo de chuva. A maioria dos animais da caatinga tem hábitos noturnos.

"...Assim, dentro desse estereótipo nacional, nada é capaz de prosperar diante do sol escaldamente, o solo seco e os desolados jardins de cactos que dominam a paisagem da Caatinga. Essa visão fatalista ignora que o sertão nordestino há séculos serve a palco para o desenrolar de um grande épico de sobrevivência, construído dia-a-dia pela ingenuidade natural e obstinação de todas as formas de vida que lá habitam. Formada por uma vegetação altamente adaptada à falta crônica de água, ornada por uma flora típica própria, a caatinga há muito deixou de ser considerada, ao menos em termos botânicos, como uma simples degeneração da Mata Atlântica. Na realidade, trata-se de um dos biomas mais especializados do mundo, parte integral e única do extraordinário patrimônio natural brasileiro... " ( Parte do artigo de Miguel Nicolelis, pesquisador na Universidade Duke (EUA) e líder do projeto do Instituto Internacional de Neurociência em Natal/RN ).

Seco só à primeira vista... Não temos condições de mudar a natureza de nosso semi-árido. Mas podemos mudar nosso jeito de viver nele, de conviver com ele. Tudo começa com a mudança da falsa idéia de que é uma região seca. Ela é um dos semi-áridos mais úmidos do planeta. Na maioria das zonas áridas de outros países, a precipitação média anual é da ordem de 80 a 250 mm. No nosso trópico semi-árido, a média de precipitação anual é 750 mm. O total de chuvas que cai nesta região é da ordem 700 milhões de metros cúbicos por ano. Isto equivale a um volume 20 vezes superior ao da barragem de Sobradinho, que é o maior reservatório de água no nordeste brasileiro, segundo a Embrapa Semi-Árido. Porém, como solo e clima não ajudam a guardar água das chuvas naturalmente, toda vez que elas caem desordenadamente, ou fica sem chover durante um tempo mais longo, a sede e a fome tomam conta da vida de muita gente, trazendo sofrimento principalmente para os que já vivem de forma precária. O semi-árido nordestino ainda perde, em média, cerca de 34 bilhões de m³ de água de chuva por ano devido à falta de empenho de gestores públicos ou desconhecimento das tecnologias que captam e armazenam essas águas, segundo a unidade Semi-árido, da Embrapa.

Podemos, por exemplo, captar a água das chuvas, guardá-la com cuidado e fazer um uso adequado dela. Com isso, passamos a "fazer água". A fonte do milagre está lá, disponível; basta criar jeitos de fazer a coleta das águas das chuvas. As cisternas caseiras de placas são um bom caminho para isso.

REFERÊNCIA: